A arte para Marcelo Silva é uma chama de esperança de felicidade

O mineiro Marcelo Silva é graduado em Farmácia e Bioquímica, mestrado em Bioquímica e Imunologia, e doutorado em Bioquímica e Imunologia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Até 2017 foi professor titular da Universidade Federal de Ouro Preto, tendo aposentado nessa entidade, na qual atuou como funcionário professor titular de diversos cursos.

Segundo o artista plástico, após sua aposentadoria, em 2018, resolveu se dedicar às artes. Nessa época deu os primeiros passos na pintura e não conseguiu mais parar. Aprendeu técnicas por meio de diversos cursos com professores de arte, cujo objetivo foi aprimorar sua sensibilidade artística e adquirir mais recursos técnicos para seus trabalhos de pintura.

“Com o passar do tempo fui desenvolvendo uma grande satisfação em trabalhar com arte. E uma de minhas influências é a pintora mexicana Frida Kahlo, que contava em suas pinturas as ambiguidades de sua pátria e ao mesmo tempo valorizava a cultura desse povo”.

“Meus trabalhos são focados no intuito de sempre fazer uma arte original. Além disso sempre me preocupei em ter uma marca pessoal que remetesse aos trabalhos de minha autoria e penso que consegui”.

“Minha trajetória artística iniciou em parceria com a rede Barolio de restaurantes e expus minhas obras em suas unidades Savassi e Vila da Serra. Além de exposição de quatro trabalhos em homenagem à Frida Kahlo, no Instituto Ieda Ferreira e exposição no Lions Clube de Cachoeira do Campo. Atualmente, participo da mostra “Dualidade”, ao lado do meu irmão Marcio Silva, na Galeria de Arte Jorge de Oliveira Santos, que recebe visitação até dia 25 de outubro”. 

“Quando não estou fazendo arte contribuo com uma ONG em suas atividades, sendo que sou voluntário num projeto de pintura para escolares e melhor idade, além abraçar outras causas sociais”.

“Minha inspiração ao desenvolver minha arte origina da vontade de fazer um mundo alternativo de beleza e cores vivas, no qual as pessoas são modificadas no sentido positivo, passando a ter esperança de viver melhor e de ser feliz”.

“A arte na minha vida me devolveu a vontade de lutar para elaborar um novo trabalho, a fim de realizar uma arte mais bela e madura. Essa atividade funciona como uma chama que me motiva a evoluir e transcender a própria arte, me despertando também o sentimento de ser uma pessoa que luta pela felicidade e alegria das pessoas da sua comunidade”, finalizou Marcelo Silva.

Por Luiza Miranda – Escritora, colunista e produtora cultural.