O artista plástico Marco Aurélio R. Guimarães, mineiro, natural de Belo Horizonte, cria obras em mármore, bronze e entalhes de madeira, que o elevam ao pódio dos grandes expoentes da arte em escultura. Suas habilidades remetem à juventude, época em que elaborava mimos com elementos alternativos, visto que o dinheiro era escasso para presentear inclusive, a esposa Lylis, sua maior inspiração e companheira há mais de sessenta e sete anos. 

Marco Aurélio R. Guimarães, após se aposentar como Engenheiro Civil, destinou suas notáveis habilidades às esculturas, além de trabalhos de ourivesaria e com materiais alternativos. Frequentou o Atelier Arte Minas, em Belo Horizonte e, em São Paulo, cursou “Modelagem em Plastilina” e “Escultura em Mármore” durante mais de dez anos, nos estúdios de escultura do professor Cícero D’Ávila.

Publicou artigos em inglês, na revista “Wood News”, na Revista “Ver Art”, além de diversas entrevistas na mídia televisiva e impressa. Realizou exposição na Casa Fiat de Cultura, em 2017, denominada “Prazer e Morte”. Foi agraciado com o prêmio máximo de “Medalha de Ouro” e distinções nos melhores salões de arte do país. Também ministrou, gratuitamente, cursos de escultura.

Sobre obras em bronze é relevante ressaltar que a chamada “Idade do Bronze” no Mar Egeu, gerou novas formas de organização econômica e social, culminando nos mais antigos Estados organizados da história. O catalisador desse processo foi o uso intensivo de utensílios de bronze, originando um grande desenvolvimento na sociedade. O próprio termo Bálcãs deriva da palavra turca para montanha e faz referência à cordilheira de nome correlato, que se estende do leste da Sérvia ao Mar Negro.  

Segundo Marco Aurélio R. Guimarães, “o bronze apareceu na vida do homem na época da chamada “Idade do Bronze”, que ocorreu entre quatro mil e quinhentos a mil e quinhentos anos AC. O metal surgiu a partir da necessidade de se aprimorar o uso do cobre, notadamente no que se referia à sua dureza.  Inicialmente, foi utilizado para a confecção de armas, armaduras, máscaras e de utensílios em geral. Posteriormente, pela sua resistência e aparência, passou a ser empregado para a concepção de esculturas, ocasionando uma série de ligas metálicas para se chegar ao bronze utilizado atualmente”. 

“O bronze é composto por uma liga que oscila em torno de até noventa por cento de cobre, sendo que o material restante é o estanho. Alguns outros materiais, como o cobalto (usado na fundição de sinos) fósforo (usado para aumentar a rigidez de cascos de navios) e outros elementos, como zinco e até chumbo, que são utilizados para fins específicos.  

“Considero que as fases mais importantes de uma escultura estão calcadas bem além da apresentação final, nas etapas que colaboram anonimamente e abstratamente para que essa conclusão tenha êxito. E o processo para executar uma escultura se inicia da mesma maneira que uma peça a ser esculpida em pedra. A primeira fase é a própria concepção da peça, conforme a imaginação do artista e que vai se tornar uma sólida realidade num material inerte. Esta concepção, no caso da representação da figura humana, tem o propósito de dar vida a um material inerte como a pedra ou o próprio bronze, que é por si só, amorfo. É algo imaterial, uma espécie de um sonho, que o artista deseja transformar em realidade”.  

“A segunda parte é a própria modelagem dessa peça, que depende da aptidão do escultor.  Nenhuma destas duas etapas, entretanto, podem ser percebidas pelo observador ao examinar o trabalho após sua conclusão e outras etapas complementares são essencialmente técnicas. Finalmente, para se obter um resultado final satisfatório é importante que o material utilizado seja nobre e consagrado pelo tempo, como ocorre com o bronze. Se empregarmos um material alternativo, de baixo valor artístico, você perde todo o trabalho anterior”, concluiu Marco Aurélio R. Guimarães.

Para conhecer sobre as obras de Marco Aurélio R. Guimarães, favor acessar o link: https://bit.ly/2ZZiKoT

Instagram: marco_aurelio_r_guimaraes

E-mail: marcoaureliorg@gmail.com

Facebook: Marco Aurélio R. Guimarães

Telefone: (31) 99958-4499

Crédito das fotos: Hamilton Silvester – HSSILVESTER e arquivo pessoal do artista.

O escultor Marco Aurélio R. Guimarães com sua obra "Silêncio".
COMPRESSÃO, obra agraciada com a Medalha de Ouro no Salão de Belas Artes do Museu de Piracicaba, tem o nome alternativo de INTROSPECTUM QUARTUS, pois é a quarta peça desta série.
Repouso
Súplica
Renovação
Contemplação
O desvalido
Luxúria
Primavera
Tempus Fugit
Pecado original
Pirata
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7 comentários

Marlene Machado · Julho 3, 2021 às 7:07 pm

Belíssimo trabalho do artista Marco Aurélio! Detalhes que preenchem nossos corações com olhares de uma riqueza profunda! É sempre um orgulho para Minas reconhecer e divulgar tanta beleza para o registro da nossa cultura! Que Deus mantenha suas mãos abençoadas, cultivando e produzindo suas artes imaginárias! Parabéns e abraços

Maria Martha Ibraim Coelho · Maio 20, 2021 às 6:58 pm

Trabalho maravilhoso. Grande artista. Parabéns pelo seu talento e sensibilidade.

    Marco Aurélio R. GUIMARÃES · Maio 24, 2021 às 8:38 am

    Fico muito grato por apreciar meu trabalho. Obrigado

    Luiza Maria da Silva Miranda · Maio 26, 2021 às 12:22 am

    Agradeço as palavras de incentivo e carinho, Maria Martha

Tarcisio Mendes · Maio 17, 2021 às 9:25 pm

Maravilha, Marcoaurelio! Parabéns! Que bom ter o reconhecimento da beleza e perfeição do seu trabalho. Você, sem dúvida, é um exemplo fantástico de inspiração, competência e persistência. Você mostra para o mundo que não existe idade para se começar qualquer atividade, por mais complexa e exaustiva que seja. Você começou no topo. Parabéns mesmo, e muito sucesso, meu incentivador e exemplo!

    Marco Aurélio R. GUIMARÃES · Maio 18, 2021 às 10:22 am

    Muito obrigado caro amigo Tarcísio. Seu generoso comentário me incentiva s persistir na constante busca da excelência, que apesar de intangível é também um desafio para o aprendizado de cada dia para melhorar a qualidade do meu trabalho, ainda tão longe do resultado pretendido.

    Luiza Maria da Silva Miranda · Maio 26, 2021 às 12:25 am

    Tarcísio,
    Grata por seu relevante comentário, assino embaixo de suas palavras.

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