O artista plástico e engenheiro eletricista Baptista Gariglio Filho iniciou suas atividades artísticas nos anos 80, por meio dos ensinamentos de seu tio Alberto Braga e do grande mestre Edgar Walter. Apaixonado pela pintura de paisagem, desde então atua profissionalmente junto ao mercado de arte brasileiro e, mais recentemente, suas pinceladas conquistaram o mundo.
A engenharia contribuiu com sua arte, principalmente no que tange à precisão do desenho, sendo que em suas telas, ilustradas por paisagens, casarios, monumentos e igrejas, o artista foca a necessidade da preservação ambiental, assim como o legado iconográfico e histórico de Minas Gerais.
Participou de cursos livres de fotografia e desenho modelo vivo na escola Guignard, com a professora Solange Botelho. Fez cursos de desenho com o professor Fernando Augusto e nos Festivais de Inverno da Universidade Federal de Minas Gerais.
Agraciado com várias premiações, entre elas, a medalha Renoir do Salão de Belas Artes de Niterói; medalha de bronze no Salão Internacional de Portugal; o Prêmio Sandro Botticelli – Florença, Itália; medalha de ouro na exposição “Art to the World” – Portugal, o Prêmio Galileo Galileu – Pisa, Itália; Prêmio Leonardo Da Vinci – Florença, Itália e a medalha de ouro na Mostra Internacional “Arts & Artists In The World”, em Roma, entre outros.
Participou de mostras coletivas no Brasil e em outros países como França, Portugal, Espanha, Inglaterra, Alemanha, Estados Unidos e Itália. Suas telas também foram reproduzidas no livro português “International Arts and Artists”, no livro americano “Important World Artists – Vol. 1”, com a foto de um dos quadros estampada na capa, e na revista italiana “Effetto Arte”. Realizou as exposições individuais: “Minas Aquarelas Gerais”, “Minas Óleos Gerais” e “Cenários da Estrada Real”, juntamente com o aquarelista Wagner Bottaro. Em Belo Horizonte, Gariglio é representado pelas galerias Firenze, Vitor Braga – Rugendas, Aguinaldo Art Gallery e Beatriz Abi-Acl.
Gariglio comenta que o desenvolvimento do seu trabalho sempre foi pautado na busca do aprimoramento e no estudo das técnicas como a aquarela e da própria pintura a óleo de paisagem. “A pintura no campo, que comecei a praticar desde o Festival de Inverno da UFMG em 1987 – atividade denominada no exterior como “en plein air” e raramente praticada pelos artistas brasileiros de hoje – tem sido um grande incremento nos meus estudos ao retratar paisagens, proporcionando grande evolução da qualidade do meu trabalho”.
“A companhia constante do renomado artista plástico e professor Wagner Bottaro nas vivências em campo, propicia a troca de ideias, o que contribui no desenvolvimento da técnica e da observação”.
“A publicação e divulgação de meus trabalhos em livros de arte e a minha participação em exposições coletivas no Brasil e no exterior, bem como as exposições individuais, são uma ótima forma de estímulo e de reconhecimento. Mas, a minha primeira inspiração é a observação da natureza, visto que a mesma alimenta a capacidade técnica e o aprimoramento da minha pintura. Me encantam as paisagens mineiras devido à diversidade proporcionada pelas cidades históricas, campos e montanhas, cuja beleza me hipnotiza graças à sua variação tonal, promovida pelos relevos, luz, umidade do ar e matas”.
“A segunda inspiração origina da observação da obra dos grandes pintores de paisagem, incluindo meus próprios meus mestres, o meu tio Alberto Braga e de Edgar Walter. Me inspiram os artistas consagrados na história da arte tais como Monet, John Singer Sargent, que foi um grande talento impressionista, Turner, Courbet, Corot, entre outros e também os brasileiros como João Batista da Costa e Antônio Parreiras. Atualmente tenho como referências os artistas americanos Kevin McPherson, Craig Nelson, Jim McVicker e Kathryn Stats e o francês Jose Salvaggio”.
“Minha pintura enfatiza a necessidade da preservação do meio ambiente e da nossa herança arquitetônica, pois quando retrato a natureza e os casarios, tenho como intenção a de conscientizar o expectador do meu trabalho quanto à importância do nosso patrimônio ambiental e histórico. No meu caso, penso que os meus quadros acabam se tornando uma iconografia interpretativa de lugares que um dia infelizmente desaparecerão. Já pintei vários quadros cujas paisagens não mais existem. Então, considero que essa é uma notável inspiração, o que me estimula e que me faz seguir em frente pelos difíceis caminhos da arte”.
“Atualmente, devido à pandemia, estou aguardando um momento oportuno para realizar com o Wagner Bottaro, a exposição “Sob a luz do campo”, na qual constarão telas pintadas ao ar livre. As obras são o resultado de um trabalho de dois anos, que contou com muitas viagens para o interior de Minas e nas proximidades de Belo Horizonte. Ela acontecerá na Galeria Beatriz Abi-Acl e tem o patrocínio do Banco Mercantil”.
“Também tenho pintado telas para atender encomendas, principalmente de temas relacionados às fazendas mineiras. Assim como faz parte do meu trabalho a exposição em galerias e a venda dos meus quadros em leilões de arte”, concluiu Baptista Gariglio Filho.
Por Luiza Miranda – Escritora e colunista.
Matéria publicada em 07 de maio de 2021, no Blog Etiquetagem: https://bit.ly/2RhsY39
Conheça mais sobre arte de Gariglio:
Site: https://www.gariglio.art/
Facebook: https://www.facebook.com/baptista.gariglio
Email: gariglio.art@gmail.com
Instagram: @gariglio.art
Fotos: Wagner Bottaro, Baptista Gariglio e Ricardo.
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