O onírico é representado nas obras de Marcio Silva

O artista plástico Marcio Silva, natural de Contagem, Minas Gerais, graduou em Administração de empresas, Ciências Contábeis pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Cursou Direito e especialização em Gestão de Instituições Federais de Educação Superior pela UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais.

Trabalhou em diversas empresas e aposentou na UFMG em 2017, quando começou suas atividades artísticas, com o intuito de procurar um novo caminho produtivo de vida.

De acordo com Marcio, o início aconteceu ao receber um desafio de pintar uma pequena tela, desenvolvendo uma pintura cujo exercício e a energia empregada na execução da obra foi muito gratificante para o artista.

“Iniciei pequenos trabalhos pautados em geométricos e após esse período, que durou uns dois anos, passei a pintar figuras mais realistas. No momento, estou numa fase de abstração e desenvolvo uma pintura de tinta a óleo sobre a água, na qual desenho as manchas das tintas, que imprimo geralmente em papel”.

“A minha inspiração se pauta na minha experiência, nos momentos que vivenciei e sentimentos que permearam a minha vida, além dos sonhos que tenho a cada noite. Pela manhã levanto com vontade de colocar numa tela as impressões e imagens originadas do sonho”. 

“Considero que a primeira atividade artística relevante da minha carreira foi uma exposição individual na FAMIG, na qual expus 36 obras por duas semanas no hall de entrada dessa universidade. Exponho também no movimento que se chama “Entre amigos”,  projeto do artista Carlos Macedo, sendo que realizamos algumas mostras nesses últimos seis anos”.

“E, atualmente, ao lado do meu irmão Marcelo Silva, participo da mostra “Dualidade”, na Galeria de Arte Jorge de Oliveira Santos, que recebe visitação até dia 25 de outubro”. 

“A arte para mim é minha própria vida, pois vivo em função dela. Eu não sei se eu vou vender algum quadro ou obter algum lucro, mas tenho vontade a todo dia de criar de forma frenética uma obra nova. Parece que era algo que estava guardado dentro do peito e está explodindo, mas espero que não exploda”, concluiu Marcio Silva.

Por Luiza Miranda – Escritora, colunista e produtora cultural.