Regina Matta Machado: Jornada Abstrata e Surreal na Arte

Regina Matta Machado estreou na carreira artística quando residiu em São Lourenço, sul de Minas Gerais, em 1997, frequentando aulas de pintura nessa cidade. A partir desse aprendizado descobriu seu dom para pintura e adentrou no universo das artes.

Ao retornar para Belo Horizonte, em 2000, prosseguiu com suas atividades frequentando cursos de pintura na Escola Guignard com as professoras Giovana Martins, Celene Brant e com Esthergilda Menicucci (in memoriam), em sua galeria.

Em seguida, se sentiu capacitada para fazer sua primeira exposição individual na AMAGIS – Associação dos Magistrados Mineiros e, posteriormente, foi convidada para participar em vários espaços, entre eles: Aliança Francesa, Faculdade Estácio de Sá, Fundação Dom Cabral; em Tiradentes/MG; “2° Festival de Artes Plásticas. Além da mostra permanente no Aeroporto Carlos Drummond De Andrade – Pampulha, com a obra “A Viagem”, doada à Infraero em 2015.

Segundo Regina Matta Machado, no princípio pintou natureza morta, impressionismo, surrealismo, entre outros estilos. Atualmente, sua criação vai ao encontro da imaginação pessoal, ilustrando suas obras com uma mescla de cores fortes e traços abstratos.

“Me inspiro no Cosmos e na nova era do Trance, um estilo de música consagrada no mundo inteiro, assim minhas obras retratam a eterna mutação da vida, visto que não parei no tempo como artista plástica. Criei um trabalho inovador ao explorar a luz negra, tintas a óleo, acrílicas e fluorescentes em minhas obras. Dessa forma, basta dar um click que a luz negra joga toda a sua energia sobre a tela, mostrando um mundo novo, fantástico e infinitamente belo, resgatando a essência e o mistério do desconhecido, onde consegui por meio da luz da noite embelezar a arte da abstração surrealista”.

“Procuro ler, observar tudo sobre arte, visito exposições e participo quando sou convidada, sendo que no momento faço parte da exposição “A Era do Psicodelismo”, com curadoria de Luiz Otávio Brandão e possuo telas expostas na Galeria Singular, no bairro de Lourdes, e na Galeria Petra, no Alphaville”.

“A importância da arte em minha vida foi uma dádiva porque é maravilhoso quando descobrimos o nosso dom, sendo que o meu é a pintura, através da qual posso transmitir as emoções naquele momento mágico, colocando de dentro para fora toda a energia através das minhas pinceladas”.

“Emprego toda a força da minha alma sentindo os cosmos, a força da natureza, o fundo do mar e todas as maravilhas infinitas, a fim de mostrar com a minha pintura ao público. Arte é como um sopro de Deus em nossa consciência e alma, pois quando pinto uma tela, vislumbro nela a satisfação de ver mais uma obra em que os olhares perceberão a transmutação na recriação de imagens insurgidas na escuridão da noite ou nas profundezas dos oceanos. Amo a arte, amo o que faço”, concluiu Regina Matta Machado.

Por Luiza Miranda – Escritora, colunista e produtora cultural.