O escultor Marco Aurélio R. Guimarães apresenta uma mostra de suas obras nos salões de entrada do Palácio da Liberdade, sede do Governo do Estado de Minas Gerais, com a curadoria de Rodrigo Câmara e visitação gratuita de 23/05 a 06/08.
Marco Aurélio R. Guimarães, que ingressou na arte após aposentar-se como engenheiro, frequentou a Escola de Escultura Arte Minas, em Belo Horizonte, e o curso do professor Cícero d’Ávila, em São Paulo. Participou de exposições individuais na Casa Fiat de Cultura, na Sala Minas Gerais e no Museu Mineiro. Foi agraciado com o prêmio máximo de “Medalha de Ouro” e recebeu distinções nos melhores salões de arte do país.
A mostra, que terá duração de 75 dias, apresenta cinco peças de dimensões monumentais, sendo três em mármore Carrara e duas de madeira Imbúia (Brazilian walnut), além de peças menores do acervo do artista.
Quatro das cinco esculturas maiores estarão à mostra no saguão da entrada principal do Palácio da Liberdade, nunca antes franqueado ao público para exposições de arte. As esculturas de mármore foram entalhadas em blocos monolíticos trazidos especialmente da Itália.
A escultura LUXÚRIA representa uma figura feminina cerca de 30% maior que o tamanho natural, que se oferece ao amor de forma velada, mas sensual e cativante, com um olhar de conquista lascívia e luxuriante.
PROXIMUS retrata um homem, cerca de 20% maior que o tamanho natural, que rejeita e desdenha este oferecimento de amor por estar absorto em pensamentos quanto à finitude da vida, representada por um grande crânio de granito negro em que se apoia.
A peça TRAVESSURA, que retrata um menino que caminha com os sapatos do pai e será exposta isoladamente em uma sala especial, possui uma altura total de 2,15cm.
A execução das duas mãos de madeira, denominadas APELO e VITÓRIA, homenageia as pessoas atingidas pela pandemia de Covid19, sendo que a primeira peça representa um APELO para que a pandemia não ceifasse muitas vidas. A segunda representa a VITÓRIA do homem e da ciência no combate ao terrível vírus. As peças foram entalhadas em blocos compostos de madeira maciça, Imbúia (Ocotea porosa).
A BANHISTA uma peça em tamanho natural, modelada em argila e fundida pelo processo de “cold cast bronze”, com pátina química à quente, ficará exposta permanentemente nos jardins do Palácio da Liberdade, flutuando sob uma fonte d’água.
Por Luiza Miranda – Escritora, colunista e produtora cultural.
Visitas espontâneas ao interior do edifício e aos Jardins: Quarta a sexta-feira: de 12h às 17h30. Sábado e domingo: de 10h às 17h.
Visitas mediadas ao interior do edifício e aos Jardins: Quarta a sexta-feira, às 16h30. Sábado e domingo, às 11h e às 15h.
Visita livre aos Jardins: Quarta a sexta-feira: a partir de 12h, com encerramento da visita às 18h. Sábado e domingo: a partir de 10h, com encerramento da visita às 18h
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