Isaac Saldanha e a leveza de ser no encontro com a arte

A arte esteve presente na vida do artista plástico Isaac Saldanha desde criança, quando se envolvia com desenhos, aquarelas e a música, visto que possui a habilidade de tocar violão. Em 1996, imergiu nas artes plásticas, após conhecer a artista plástica Aretusa Moura e desenvolveu uma série de pinturas abstratas durante cinco anos.

Realizou sua primeira exposição em 2002, no Centro Cultural de Contagem, por intermédio de Fernando Perdigão e, posteriormente na PUC – Pontifícia Universidade Católica – Coração Eucarístico. Mudou para Londres, em 2003, onde prosseguiu pintando e vendeu obras para pessoas da Inglaterra, Bulgária, Canadá e América.

Retornou ao Brasil no ano seguinte e participou de trabalhos com a artista plástica Simone Zanol. Mas depois, por vários motivos, deu um intervalo, porém continuou a desenvolver suas atividades artísticas, retornou com as exposições em 2017 e não parou mais.

No momento, participa com o Grupo Libertas da mostra itinerante “Mascararte” e de uma homenagem a Fernando Sabino, que acontece na Praça da Liberdade. Faz parte do projeto do Atelier Esquina da Arte, dirigido por Luiz Otávio Brandão, na mostra “Clarisse Lispector 100 anos” e marcará presença em mostra virtual na República Dominicana

Isaac Saldanha falou sobre seu envolvimento com a arte: “Me inspiro na natureza, pinto paisagens e muitas flores, sendo que meus trabalhos abstratos geralmente são ilustrados por um formato mais geométrico, de formas aleatórias e me considero um artista contemporâneo. Desenvolvi uma série de trabalhos de pinturas escorridas e desejo expor para mostrar essas obras”.

“A minha inspiração também remete aos grandes mestres impressionistas e aos brasileiros Inimá de Paula, Carlos Bracher, entre outros. Meu trabalho, permeado por cores intensas, é ilustrado pelo cubismo, impressionismo e fauvismo. Assim como me guio nos meus sentimentos e me volto para as artes, quando estou meio introspectivo ou inquieto”.

“Acredito que arte é fundamental na minha vida, pois fiquei doente e me aposentei com vinte e sete anos, devido a problemas de saúde na época. No início do tratamento, tomava uma medicação muito grande, mas me firmei a partir do momento que eu mergulhei de cabeça na arte pintura, através da explosão de cores. Dessa forma, decidi que seria artista plástico, o que me ocasionou uma grande força porque fui me soltando mais devido ao meu encontro com a arte”.

“Continuei me desenvolvendo, assim comprei muitos livros sobre arte e comecei a estudar por minha conta. Sempre tive aptidão para literatura também, escrevi alguns poemas, participei de concursos e então eu fui expondo, botando para fora meus sentimentos. Hoje, graças a Deus levo uma vida normal, vivo bem com Deus e com a minha arte, que abracei e não vou soltar nunca mais. Em 2012 iniciei o curso de Engenharia Civil, fiz o curso por algum tempo, mas abandonei porque a minha vida é voltada para as artes plásticas”, enfatizou Isaac Saldanha.

Por Luiza Miranda – Escritora e colunista.

As obras de Isaac Saldanha estão à venda. O artista também oferece uma linha de almofadas, bolsas e canecas ilustradas por seus trabalhos.

Instagram: @isaacsaldanhade

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