Maria Lúcia Soares, uma incansável baluarte das artes.
 
Famosa internacionalmente, Maria Lúcia Soares, natural de Pindamonhangaba, São Paulo, Brasil, herdou o título de sua nobre família. Portadora de extensa trajetória, viveu em São Paulo, graduou em Ciência da Educação pela USP, mudou para Paris e, atualmente, reside em Milão, mas é orgulhosa de ser brasileira e em exaltar o nome do seu país.
Formada em designer de moda e restauro na Universidade Sorbonne, se tornou estilista e artista plástica. Recebeu mais de cem prêmios, entre eles, o “Oscar Dell’arte”, “Premio a Carriera” da Casa Editrice “Il Quadrato”, o prêmio máximo pelos direitos humanos “Eroi Per I Diritti Umani” e também foi agraciada por três anos consecutivos com o título de Embaixadora dos Direitos Humanos. 
 
Pertence ao Conselho Nacional da Fundação Accademia Tiberina de Roma, com a alta graduação “Acadêmico Ordinário” Terceiro Grau. Nomeada como Diretora da Galeria de Arte Virtual dessa entidade, possui o objetivo de promover talentos artísticos mundiais.
 
Em Paris promoveu “Soirées Brésiliennes”, no Pavillon Dauphine, participou do “Lions Club Paris Opera”, fundou o “Lions Club Paris Torre Eiffel”, sendo a primeira Presidente e membro de honra de “Paris Doyen Di France”. Em Milão, foi percursora em organizar um evento embaixo do Arco Della Pace, onde apresentou vários desfiles e a última coleção de moda do príncipe Egon Von Fürstenberg. 
 
Seus eventos foram prestigiados por celebridades, como os amigos Pierre Cardin, Madame Carven, Duque de Orleans, entre outros.
 
Idealizou em 2005, junto ao apresentador e produtor de TV, Paky Arcela, o Premio Internazionale “Il Dono dell’Umanitá” e o “Prêmio Internazionale D’Arte e Cultura Baronesa Soares”. Esse prêmio aconteceu várias vezes em Spoleto, Gubbio e em breve em Matera.
 
Maria Lúcia falou sobre sua atual fase de reclusão: 
 
“Minha gentil amiga, Luiza Miranda, digo que sou honrada em ter sido convidada por você, para dar um breve relato nesse momento.. Morei em Paris por dez anos, mas resido em Milão há trinta e cinco anos, sendo que esse período de quarentena não está fácil, principalmente porque é sabido que a Itália, infelizmente, foi acometida por grande foco epidêmico. Dessa forma, é muito difícil sair do cotidiano e adotar novas formas de viver”. 
 
“Havia planejado uma exposição muito importante em Matera, em maio, compreendendo extensa programação e veiculação dos artistas, adiada devido à pandemia. Mas assim que passar essa fase será determinada a data pelo Presidente da Província de Matera”. 
 
“Nesses momentos de confinamento eu continuei fazendo contatos com artistas, cuidando dos preparativos e da programação da mostra. Dessa forma, concluo que tivemos que modificar nosso modo de viver, mas venho sempre me dedicando à atividade de promover o artista”. 
 
“Sou uma artista, me dediquei às artes e outras coisas, mas muitas vezes deixamos para trás algo que realizamos. Existe um ditado aqui na Itália, que diz: “Aprenda uma arte e põe à Parte”. Com a pandemia, vislumbramos que tudo que aprendemos na vida é relevante. Portanto, apliquei esses conhecimentos nessa temporada, considerando que não adianta ficar nervosa e se lamentar, temos que aceitar e dizer: é assim e assim será!”.
 
“Isso tudo é meu modo simples de falar, mas com todo meu coração a vocês, que amo e admiro, de Minas Gerais e de todo Brasil, incluindo os que fazem parte do meu rol de artistas no mundo”, finalizou Maria Lúcia.

Por Luiza Miranda – escritora e colunista.

Matéria publicada em 21 de maio de 2020, no Blog  Etiquetagem: https://bit.ly/3eAdf8a 

Fotos: arquivo pessoal de Maria Lúcia Soares.

Prêmio Internacional "Il Dono dell'umanità", idealizado por Maria Lúcia.
Presidente da Academia Tiberina de Roma, entregando o título da academia à Maria Lúcia, grau acadêmico completo, nota máxima!
Em jantar em sua casa, em Paris, com o amigo Pierre Cardin.
Com Fabio de Palma, grande Maestro de arte, da Academia de Belas Artes de Veneza
Baronessa Soares com Madame Carven, com a diretora da Maison Carven e o presidente do Champagne Moet Chandon em Paris.
No Festival de Spoleto, com a artista plástica brasileira Carla Faria e Dot. Davide Guzzi, cineasta em Milão e patrocinador do evento.
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